quarta-feira, 26 de junho de 2013

DECLARAÇÃO DI AMO DU MATUTO

Caboclinha ci oçê subesse
como é tristi o meu pená,
vê oçê passa todo dia
i nen pode mi incosta.

Caboclinha ci ocê subesse
como e lindo seu oiá,
nem oiava pras istrela
pras bichinha num invejá.

Caboclinha si oçê subesse
a vontade qui mi dá
de passa a mão nu seu cabelo
qui parece as onda du mar.

Caboclinha ci oçê subesse
como e lindo seu requebra,
num ia na bahia
pras baina num copiá.

Caboclinha meu desejo
é nu seu corpo marejar,
como mareja um barquinho
balançando pra lá, pra cá.

Caboclinha si oçê dexasse
eu ao menos buliná,
nesse seu rostinho
um beijino eu ia dá.

Coboclinha vem cumigo
vamo junto pro cartóro,
cê vai cê minha santinha
ieu vô cê seu oratório.


Dilma desiste de constituinte, mas mantém plebiscito

Dilma mantém Plebiscito

PEC 37 é derrubada no Congresso

Mais uma vitória do Povo

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Jessier Quirino

VÉSPERA DE FEIRA

São circos velhos quadrados, montados sem picadeiros
Pá,pá,pá e tome prego
Pá,pá,pá e tome prego
Puxa e repuxa arame; tome-lhe cunha e martelo.
Depois vem a empanada… assim, sem pano e sem nada.

Pi-bit! – Buzina os beiços
Avança um carro de mão, na mão e na contra-mão
Cachaça sem água tônica conduzindo a condução.

Óh o mei!…Óh o mei!….Óh o mei!!!
Passa um trem de chapeados
Um doido mamando gelo debocha dos desgraçados
É o pega-pa-ca-pá  que começa  incapetado.

Feirantes, galinhas e catrevagens
Se debulham da espiga duma velha lotação
Boléia deselegante de  alma chevrolezante
Travesti de caminhão.
Chega a discriminação discutir com dois pneus:
É um vira-lata rajado, magro, desqualificado
Que nem sabe onde nasceu.

Caçula sem caçulagem, fala com sua vidinha:
- Eu não posso mais comigo… Filho de nada é nadinha!!
- Ô calorzão aloprado! – Fala o pai, de mão inchada
Aterrando com farinha as tripas enfastiadas
E um lipigute de cana, duma garrafa à paisana
Aprumando a cusparada.

Cascas das primeiras frutas abrem escalas pelo chão
Causando ascensão e queda do primeiro escorregão.
Ah! Ah! Ah! Diz o sorriso… – Qualé a graça que há?
- Todo cristão abusado tem queda pra escorregar!

Melancias: beiços verdes de sorridão encarnado
Jacas: peitinhos duros, abacates barrigudos do verde e do roxicado
As cabeleiras dos milhos, e carradas de cajus com castanhinhas no colo
E rabos de abacaxis  cheios de não-me-toques
Para tanta alegoria vão precisar de reboques!

É isso mesmo meu chapa! Todo feirante dá duro!
Encosta numa rudia, e é  noite em claro… no escuro.
No bate-asas dos galos, sacode toda preguiça feito cachorro molhado
Penteia a pessoa dele assim mei descangotado
Engole qualquer mastigo, diz que tá de sangue novo
E vai todo esprivitado
Caçar os últimos trocados da luta braba do povo.

Vandalismo...

AUTO_lila

O gigante acordou!!!

Tarifa do ônibus cai em todo o país Gol do Povo Brasileiro

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Talves seja ele o proximo bilionario do Brasil, quando passava fome na favela ele não tinha esse pensamento!


Luta BRASILLLLLL

Foto: #fato

BRASILLLLL...

 

O Espelho de Gandhi
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.

Ele respondeu:

A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.

A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,

que as pessoas são tristes, se estou triste,

que todos me querem, se eu os quero,

que todos são ruins, se eu os odeio,

que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,

que há faces amargas, se eu sou amargo,

que o mundo está feliz, se eu estou feliz,

que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,

que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.

Deus...


A Morte do Matador

Eu num gosto dessa história
Que agora eu vou contá
História de valentia
De brabeza e de fuá
História de muitas morte
"Pru" muita farta de sorte
eu só morri no "finár".

Eu nasci "ditriminado"
A ser grande atiradô
"Ditriminado" a ser "brabo"
"Espaiadêro" de "horrô"
"Sapecadô" de bofete
"Brigadô" de canivete
Faca, peixeira e facão
Trinchete, foice e enxada
De revolver e espingarda
Metralhadora e canhão.

Eu nasci "desaprovido"
Dos lado que todos têm
Num tenho lado criança
Lado mulé, nem do bem
Só tenho lado abusado
E não fico sossegado
Do lado de seu ninguém.

Confesso, sou injuado
Mais sério do que defunto
Num sou de trocar risada
Num sou puxar assunto
Num fujo da "bandidage"
E tendo mula "selvage"
Se for pra muntá eu munto.

Já matei vinte valente
Matei uns dez valentão
Uns vinte e tanto safado
Uns oitocentos ladrão
De traideiro, um punhado
De vigarista afamado
Num me lembro, uma purção.

Eu inté perdi a conta
De quantos tiro já dei
Mas as bala que "cuspiro"
"Chegaro" adonde mirei
Pra não "dizere" a "bobage"
Q'eu falo muita "vantage"
Uns, dois ou três eu errei.

O dia que eu morri
Foi quando tu me "olhô"
Todas "fulôre" que "chêra"
Naquele dia "cheirô"
Todas estrela que "bria"
Naquele dia "briou"
As "passarada" que canta
Naquele dia cantô
Todo "brabo" que não chora
Naquele dia "chorô"
Porque todo "amô" que mata
Naquele dia matô.

"Pru" riba de tantos causo
Sei que morrê não mereço
Tô no céu, tô nos teus braço
De quaje nada padeço
Por isso a partir "dagora"
Só vou contá minha história
morrendo já no começo.

Chico Pedrosa; Erro da vendedora!


Pra frente BRASILLL!!!!!


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Nada mudou para policia militar (os mesmos truculentos, ganha o que mereçe)... e o governo continua a roubar!!!

 

Pssagem de onibus...

AUTO_pelicano

QUANDO O FUTURO CHEGOU

futuro

Quando eu era bem criança
Inocente, besta e puro,
Eu pensava no futuro
E me enchia de esperança.
Mas vejo que na mudança,
Depois que o tempo passou,
Pouca coisa melhorou
Nesse mundo bagunçado
E fiquei decepcionado
QUANDO O FUTURO CHEGOU.

Eu sonhava que viver
Seria mais sossegado,
Tudo bem facilitado,
E as pessoas sem sofrer.
Mas, pelo que posso ver,
O meu sonhou não vingou:
Complicação aumentou,
Espalhou-se a depressão,
E foi grande a frustração
QUANDO O FUTURO CHEGOU.

Sonhava que educação
E saúde no Brasil,
Depois do ano 2000,
Teriam mais atenção.
Mas, foi outra frustração
Que depois se apresentou:
Educação piorou,
A saúde adoeceu,
A violência cresceu
QUANDO O FUTURO CHEGOU.

Só na tecnologia
Foi que a coisa andou bem.
Com inventos que ninguém
No passado sonharia:
Toda uma livraria
Em um chip se encaixou,
Computador se espalhou
Em empresa e residência,
Avançou muito a ciência
QUANDO O FUTURO CHEGOU.

Entretanto, a natureza
Ficou muito maltratada,
Muita mata foi queimada
E a fogueira está acesa.
Vejo com muita tristeza
O mal que o Homem causou
Tudo quanto devastou
Com seu instinto nocivo.
Fiquei muito apreensivo
QUANDO O FUTURO CHEGOU.

Você, que agora está lendo,
Qual é a sua impressão?
Do que tem gostado ou não
No mundo que está vivendo?
Do que vem acontecendo,
muita coisa lhe agradou?
Ou apenas aceitou,
mas, podendo, mudaria,
Muita coisa de hoje em dia,
QUANDO O FUTURO CHEGOU?
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Uma Paixão Pra Santinha


Uma Paixão Pra Santinha

Jessier Quirino

Xanduca de Mané Gago
Tinha querença mais eu
Me vestia de abraço
Bucanhava os beiço meu
Era aquele tirinete
Parecia dois colchete
Eu in nela e ela in nêu.

No apolegar das tetas
Nos chamego penerado
Nas misturação das perna
Nos cafuné do molengado
Nos beijo mastigadinho
Nos açoite de carinho
Nós era bem escolado.

Era aquele tudo um pouco
Era aquela amoridade
Mas faltava na verdade
Sensação de friviôco
Um querer, uma pujança
Daquela que dá sustança
Na homencia do cabôco.

No dia que`u vi Santinha
Sobrinha do sacristão
O bangalô do meu peito
Se enfeitou feito um pavão
Foi quando esqueci Xanduca
Sem mágoa sem discussão
Pois vimos que nós só tinha
Uma paixãozinha mixa
Uma jogada de ficha
Uma piola de paixão.

Santinha é a indivídua
Que misturou meu pensar
Que me deixou friviando
Sem nem sequer me olhar
Matutinha aprincesada
Mulher de voz aflautada
Olhosa de se olhar
Fulô de beleza fina
É a tipa da menina
Que se deseja encontrar.

Mas Santinha é quase santa
Nem percebe o meu amor
Não tem na boca um pecado
Tem o beicinho encarnado
Pintado a lápis de cor
Só tem olhos pra bondade
Mas não faz a caridade
De enxergar um pecador.

Ah! se eu fosse um monsenhor
Um padre, um frei, um vigário
Eu achucalhava os sino
De riba do campanário
Eu abria o novenário
Eu enfeitava um andor
Botava ela impezinha
Feito uma santa rainha
Padroeira dos amor.

Arranjava um pedestal
Um altar um relicário
Chamava todas carola
Chamava todo igrejário
E dizia em toda altura
Com voz de missionário:
Oh! minha santa Santinha!
Tire este manto celeste
Saia deste relicário
Olhe pra mim e garanta
Que vai deixar de ser santa
Que`u deixo de ser vigário!

Brasillll

AUTO_lute

...