sábado, 28 de abril de 2012

Pedreiro Português…Tinha que ser…..

 


TENTE LER SEM RIR … Após ler o relatório, a Seguradora pagou o seguro.
Abaixo está a explicação de um operário português, acidentado no
trabalho, à Cia.Seguradora.
A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fraturas em uma só pessoa,
num mesmo acidente.
Curioso é o fato de que se tratar de um caso verídico, cuja
transcrição foi obtida por meio de cópia dos arquivos da
Cia.Seguradora envolvida.
O caso foi julgado pelo Tribunal do Concelho de Cascais – Lisboa- Portugal.
——————————————————————————–
À
Cia. Seguradora.
Exmos. Senhores,
Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço:
No quesito nº 3 da comunicação do sinistro mencionei:
‘tentando fazer o trabalho sozinho’ como causa do meu acidente. 

Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada.

Pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:
Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar
sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares.
Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de
tijolos. Em vez de levá-los a mão para baixo (o que seria uma
asneira), decidi colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma
roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício
(mais precisamente no sexto andar), descê-los até o térreo.

Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto
andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no
seu interior.
Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com
força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente.
Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, 
perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me 
de largar a corda … Acho desnecessário dizer que fui içado do chão
a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de 
cara com o barril que vinhaa descer. Ficam, pois, explicadas as 
fraturas do crânio e das clavículas.
 
Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando
quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse
momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes
dores, agarrar a corda.
Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão,
partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25
kg.

Como podem imaginar, comecei a cair vertiginosamente, agarrado à
corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora pois,
o barril vinha a subir. Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e
as lacerações das pernas. Felizmente, com a redução da velocidade de
minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima 
dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras. No entanto, lamento
informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me
encontrava caído sobre os tijolos estava incapacitado de me levantar,
porém pude finalmente soltar a corda.

O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e
caiu em cima de mim, fraturando-me as pernas. Espero ter fornecido as
informações complementares que me haviam sido solicitadas.
Esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os
meus dedos ainda guardam a forma da roldana.

Atenciosamente,
Antonio Maria Pessoa de Coimbra
edmilson cheles


Nenhum comentário:

Postar um comentário