quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cantadores Nordestinos

 

Um poeta não é para refrega
Não maltrata não fere não odeia
Pois enquanto alguns brigam ele gorjeia
Bebe os prantos do céu dorme e sossega
E na hora que nasce Deus lhe entrega
Um facho de luz incandescente
Quem recebe esse prêmio de presente
É covarde demais pra jogar fora
Dois poetas brigando o povo chora
Com vontade de ouvi-los novamente.

Diniz Vitorino 


 Jesus não morreu tão moço
Mas nunca quis companheira,
Quis uma cruz de madeira,
Porém, não de carne e osso.
Não lhe seduziu o esboço
Do perfil da mulher bela,
Não deu tais honras a ela,
Sabido só foi Jesus,
Quem casa faz uma cruz
Pra morrer cravado nela.

 Lourival Batista
 

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