quarta-feira, 26 de setembro de 2012
HOMENAGEM

Pinto do Monteiro glosando o mote:
Se já gozei no passado,
Posso sofrer no presente.
Posso sofrer no presente.
Para falar sobre a farra
Não é bom que eu me afoite,
Entrava à boca da noite,
Saía ao quebrar da barra.
Fui mais do que almanjarra,
Pra moer cana no dente,
Quando eu bebia aguardente,
Cerveja, vinho e quinado.
Se já gozei no passado,
Posso sofrer no presente.
Não é bom que eu me afoite,
Entrava à boca da noite,
Saía ao quebrar da barra.
Fui mais do que almanjarra,
Pra moer cana no dente,
Quando eu bebia aguardente,
Cerveja, vinho e quinado.
Se já gozei no passado,
Posso sofrer no presente.
* * *
Pinto do Monteiro glosando o mote:
Na grandeza do Amazonas
Encontrei meu grande amor.
Encontrei meu grande amor.
O pobre do seringueiro
Tem o índio por vigia,
O macaco por espia,
E o tigre por companheiro!
A bem de ganhar dinheiro,
Trabalha seja onde for.
Mas eu fui foi ver a flor
Que habita àquelas zonas!
Na grandeza do Amazonas,
Encontrei meu grande amor.
Tem o índio por vigia,
O macaco por espia,
E o tigre por companheiro!
A bem de ganhar dinheiro,
Trabalha seja onde for.
Mas eu fui foi ver a flor
Que habita àquelas zonas!
Na grandeza do Amazonas,
Encontrei meu grande amor.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
ENXUGANDOGELO - José de Oliveira Ramos (BESTA FUBANA)
GARRINCHA – O CHARLES CHAPLIN DO FUTEBOL (OU DEUS DRIBLA CERTO COM PERNAS TORTAS)
Garrincha, em 1962, no Chile
Tarde de
domingo, Maracanã lotado para o jogo Botafogo x Flamengo. O barulho
ensurdecedor das cornetas das várias torcidas organizadas; o barulho
passante dos trens na estação do Dérby Clube e o ainda admirável ir e
vir de quem chega ao Estádio Mário Filho para ver, mais uma vez, não uma
ópera futebolística, mas um show onde todos se transformam em apenas
dois: de um lado, o apavorado, preocupado e nervoso Jordan e, do outro, o
amolecado, alegre e risonho Garrincha se preparam para um duelo do qual
já se sabe, antecipadamente, quem será o vencedor.
O grupo rubro-negro entra
primeiro em campo e o foguetório pode ser ouvido em Cascadura, na Praça
da Bandeira, na Praça Saens Peña e até na Central do Brasil, que não
ficam tão próximos nem tão distantes do Maracanã. Tarde de gala. Menos
para o preocupado Jordan.
Surge o alvinegro, capitaneados
por Nilton Santos – considerado por muitos um homem de muita sorte no
futebol por nunca ter enfrentado o compadre Garrincha – trazendo ainda
Paulo Valentim, Didi, Pampolini, Paulistinha e tantos que formavam a
constelação aplaudida aqui e alhures até pelo cachorro Biriba.
Finalmente, com sorriso de
orelha a orelha, surge o astro. Surge Mané, que, enquanto os
companheiros passaram o dia e a noite anterior concentrados, ele, no
povoado Pau Grande, município de Magé, sem qualquer preocupação, caçava
passarinhos – esquecendo que, na tarde dominical, no Maracanã, se
transformaria na caça.
Garrincha marcado por 8 adversários (pode contar) – e saiu-se bem!
O árbitro Eunápio de Queiroz
autoriza o início do jogo. Bola que vai, bola que vem. Flamengo vai ao
ataque e Henrique Frade perde a bola para Pampolini, que serve a Didi.
Um toque do Mestre, e mais outro toque, enquanto procurava espaço para o
lançamento. Não há espaço. Fleitas Solich mandou fechar todos e até
Dequinha recebera ordens para não ir tanto à frente.
De repente, com praticando mais
uma mágica, Didi resolve lançar para a ponta-direita. A bola, sob a
vista e a expectativa dos mais de 100 mil torcedores, cai num pequeno
espaço onde estava Garrincha. O moleque amortece a bola na coxa, pisa
sobre ela. Pára. Na sua frente, já com ares de vencido e driblado, surge
Jordan. Mané balança para a direita – era sempre assim – e Jordan
acompanha, como se naquele momento dançasse um tango argentino. Mané
balança para a esquerda e Jordan, de novo, acompanha. Como um bólido,
Mané como sempre fez, sai pela direita, enquanto Jordan ainda estava na
esquerda. Jordan fica, Mané vai. O estádio quase vem abaixo. Mané cruza
milimetricamente para Paulo Valentim que, com ares de preciosidade,
manda a bola para as redes. Gol do Botafogo. Gol de Paulinho Valentim e,
ninguém discorda, gol de Garrincha.
Uma poesia eterna. Uma vitória
depois de um drible que, em vez de desmoralizar, valorizava o marcador,
Jordan, Altair, Bauer, quase todos passaram a ser chamados do João.
Joões do Mané.
Manuel Francisco dos Santos, o
Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha nasceu e viveu infância e
juventude no povoado Pau Grande, em Magé, a 28 de outubro de 1933, no
Rio de Janeiro, e faleceu no mesmo Rio de Janeiro, a 20 de janeiro de
1983, ) se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar de ter
suas pernas tortas.
É considerado por muitos como o
maior jogador de futebol de todos os tempos. No auge da carreira, passou
a assinar Manuel dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o
ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior
driblador da história do futebol.
Garrincha, “O Anjo de Pernas
Tortas”, foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e,
principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de
Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. A força do seu
carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira,
Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil,
no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:
Se há um Deus que regula o
futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de
seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.
Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a
faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e
pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O
pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível.
Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho. (Carlos Drummond de
Andrade).
Charles Chaplin, numa cena clássica do filme “O Grande Ditador”
“A coisa mais injusta sobre a
vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da
vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos
livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser
chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e
ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra
poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante
álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem
várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se
torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos
nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não
seria perfeito?” – Charles Chaplin.
Sir Charles Chaplin, ícone mundial do cinema
Sir Charles Spencer Chaplin,
KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin nasceu em Londres, a 16 de
abril de 1889 e faleceu em Corsier-sur-Vevey, a 25 de dezembro de 1977.
Foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor,
comediante, dançarino, roteirista e músico britânico.
Chaplin foi um dos atores mais
famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da
comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O
Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O
Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da
Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos
antecessores – o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W.
Griffith Luís e Auguste Lumière – e compartilhando o trabalho com
Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica,
pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de
comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter
Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson,
Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros
diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior
artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos “pais do cinema”,
junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Abestado é eleito um dos melhores parlamentares do país
Ridicularizado quando eleito, o deputado
federal Tirirca (PR-SP) deve estar rindo à toa de seus detratores. Com
um desempenho acima do esperado e superior ao de muitos de seus colegas
com mais anos de Casa, o segundo parlamentar mais votado da história da
nação foi indicado como um dos 25 melhores deputados do ano pelos
jornalistas que cobrem o Congresso.
O Prêmio Congresso em Foco, em sua sétima
edição, definirá os melhores parlamentares em diversas categorias em
votação aberta na internet até o dia 8 de novembro. Na eleição entre os
jornalistas, Tiririca recebeu 14 votos. Ficou entre os 15 mais votados
na Câmara. “Para mim, só de estar na lista é uma vitória. Não sou
político, estou político. É uma diferença grande. Estou bem pra caramba.
E o mais importante: sem deixar de ser eu mesmo aqui”, contou o palhaço
ao site do Congresso em Foco.
Tiririca participou de todas as sessões no
plenário da Câmara, foi assíduo na Comissão de Educação e Cultura e
está com um projeto de sua autoria que beneficia trabalhadores de circo
bem encaminhado na Casa. “Estou superfeliz com isso, mostrando para os
meus eleitores que eles não deram voto perdido. Não estou fazendo feio.
Não quero decepcionar o povo nem me decepcionar”, afirmou.
A Comissão de Seguridade Social e Família
da Câmara aprovou, no último dia 22, um projeto de lei apresentado por
Tiririca que garante aos profissionais do circo a inclusão na Lei
Orgânica de Assistência Social, o que permite que eles sejam atendidos
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, a proposta segue para a
Comissão de Constituiçao e Justiça (CCJ). Caso aprovada, vai para
votação no plenário.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
7 DE SETEMBRO
LEMBREM-SE:
Foi à forca Tiradentes
com a maior paciência;
seu sangue se derramava,
e a terra, por inocência,
bebia o sangue de um filho
que quis dar-lhe a independência.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
ÔH DIFERENÇA...

Joaquim Barbosa
- Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos . Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram.
- Aos 16 anos foi sozinho para Brasília , arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público.
- Entrou na Faculdade de Direito sem necessitar de cotas.
- Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
- Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979) , tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados (1979-84). Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado .
- Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993.
- Retornou ao cargo de Procurador no Rio de Janeiro e Professor concursado da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
- Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da Faculdade de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York (1999 a 2000) e na UCLA - Universidade da Califórnia - Los Angeles School of Law (2002 a 2003).
- Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha - é fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.
- Toca piano e violino desde os 16 anos de idade.
José Antonio Dias Toffoli
- Em um passado não muito distante foi formado pela USP.
- Pós Graduação: nunca fez.
- Mestrado: nunca fez.
- Doutorado: também não.
- Concursos: em 1994 e 1995 foi reprovado em concursos para Juiz Estadual em São Paulo (note que é concurso para Juiz Estadual e não Federal) .
- Depois disso , abriu um escritório e começou a atuar em movimentos populares. Nessa militância , aproximou-se do deputado federal Arlindo Chinaglia e deu o grande salto na carreira ao unir-se ao PT .
- Aproximou-se de Lula e Jose Dirceu , que o escolheram para ser advogado das campanhas eleitorais de 1998 , 2002 e 2006 .
- Com a vitória de Lula , foi nomeado sub chefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil , então comandada por José Dirceu .
- Com a queda do chefe , pediu demissão e voltou à banca privada .
- Longe do governo , trabalhou na campanha à reeleição de Lula , serviço que lhe rendeu 1 milhão de reais em honorários .
- No segundo mandato , voltou ao governo como chefe da Advocacia-Geral da União .
- José Antonio Dias Toffoli é duas vezes réu. Ele foi condenado pela Justiça , em dois processos que correm em primeira instância no Estado do Amapá .
- Em termos solenemente pesados, a sentença mais recente manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de setecentos mil reais, dinheiro recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos ilegais, celebrados entre o seu escritório e o governo do Amapá.
- Um dos empecilhos mais incontornáveis para ele é a sua visceral ligação com o PT, especialmente com o ex-ministro José Dirceu.
- Sua carreira confunde-se com a trajetória de militante petista, sendo que essa simbiose é, ao fundo e ao cabo, a única justificativa para encaminhá-lo ao SupremoTribunal Federal, onde tomou posse em uma das cadeiras no dia 23 de outubro de 2009, indicado pelo Presidente da República.
Obs: Será que ele vai condenar alguem do PT?
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
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